O Vicente me guia para ficar mais próxima das águas e sinto a névoa da cachoeira refrescar a minha pele e isso me faz fechar os olhos.
Passo alguns minutos assim, apenas escutando o som da cachoeira e dos pássaros; volto a abrir os olhos e fico surpresa ao ver o Vicente me observando.
— Quer mergulhar? — ele sorri.
— Claro!
Tiro as minhas roupas, ficando apenas com o maiô que coloquei por baixo das roupas. O Vicente fica apenas com a sua bermuda.
Trocamos olhares travessos e corremos, em seguida saltamos em direção as águas, mergulhando.
Não me importo com o choque térmico, pois traz uma sensação de refrescancia. Quando emergimos, começamos a rir parecendo duas crianças.
— O que achou? — Vicente pergunta-me.
— Perfeito!
Fico com o corpo flutuando na água, desfrutando deste momento de tranquilidade.
"Eu deveria ter vindo aqui muito antes!" — penso.
Fico com os olhos fechados e sinto o sol, o qual já começa a esquentar, sobre a minha pele.
Escuto o som do Vicent