Vincenzo
Pior do que ter sido interrompido, era a
situação que se criou quando eu abri a porta, Sara estava segurando sua bolsa e chorando.
Ai meu Deus, minha vida parece novela
mexicana. Ela entrou e aos prantos e me
abraçou.
— O que houve? — perguntei.
Não proferiu nenhuma palavra, apenas
chorava em meus braços. Olhei de longe para Melinda, que filtrava a cena com uma expressão diferente.
Direcione Sara até o sofá e me mantive um pouco distante dela. O barulho de uma panela caindo no chão me assustou,
olhei para a cozinha e respirei fundo.
—...eu perdi... — chorava e falava coisas
desconexas. — Foi tudo culpa dela! — gritou se levantando e apontando para minha melhor amiga.
— O que você está falado, Sara?
— O que foi culpa minha? — Gabriela veio
para a sala secando as mãos em um pano de prato. — Fala garota, o que é minha culpa?
— Você é uma vaca, uma ladra de namorados. — gritou bem alto.
— Sara! — a repreendi. — Você não vai vim à minha casa falar assim da Melinda...
— Deixa ela