Murilo me recebeu com alegria quando passei pela porta da frente. Depois do meu pai, ele parecia a pessoa mais feliz com a minha volta.
- Como está? - me perguntou com um sorriso - As coisas melhoraram?
- Melhoraram. - tentei retribuir o sorriso.
Eu não havia contado sobre Rê, apenas havia dito que tinha discutido com meu pai e que ficar no apartamento com ele era impossível naquele dia. Depois implorei pelas férias.
Mas Murilo era perceptivo, e eu apostava que ele imaginou que havia alguma espécie de briga entre mim e Rê também. Provavelmente ele nunca ia chegar perto dos fatos, mas estava certo.
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