Depois de várias tentativas frustradas de contato telefônico, Dantes finalmente compreendeu o recado de Ana. Se palavras gentis e negociações falhavam em persuadi-la, talvez só expondo a dura realidade, ela abandonaria a ideia inútil de se vingar da família Santos.

...

Um tempo depois, o celular de Ana silenciou. Ela deu uma olhada e percebeu que Dantes não insistiria mais. Talvez ele tivesse entendido que ela realmente não se dobraria por dinheiro. Ana estava apática, mas Juliana ainda conseguia perceber um traço de cansaço em seu semblante.

- Tudo bem, Ana. Já que tudo está feito, não pense mais nisso. Descanse um pouco, tá bom?

Ana assentiu. Estava realmente exausta.

Juliana olhou para o relógio e viu que estava quase na hora do jantar. Embora Ana provavelmente não tivesse apetite, ela precisava comer algo para manter a força.

- Ana, vou à cantina buscar algo para comermos. Já volto.

Com um aceno, Ana concordou, e Juliana saiu.

Ana estava prestes a se deitar na cama ao lado do quart