Marília se aproximou dele, pegou o cigarro de sua mão e o apagou diante de seus olhos antes de jogá-lo na lixeira.
Ela viu sangue na lata de lixo.
O olhar de Marília instintivamente caiu no pulso de Cipriano, que estava com a mão esquerda enfaixada com um pano branco. Ela imediatamente se agachou e puxou sua mão.
— Você se machucou?
Cipriano franziu a testa e rapidamente retirou a mão dela, escondendo-a atrás de si.
— Vai embora!
Marília levantou a cabeça e viu que nos olhos do garoto havia uma sombra de melancolia, e o olhar dele já não tinha a ternura de antes.
Ele falou novamente:
— Eu te disse para ir embora. Não ouviu?
Cipriano de repente explodiu com ela.
Mas Marília não foi embora. Ela se levantou e se sentou ao lado dele.
Vendo que na mesa havia material para tratar ferimentos, ela começou a desconfiar do que estava acontecendo e virou a cabeça.
Cipriano a encarou, e de repente se levantou para sair.
Marília rapidamente estendeu a mão e segurou a roupa dele.
Cipriano virou-se e