Não sabia há quanto tempo estava dormindo, mas, quando tentou se virar, percebeu que algo estava prendendo sua cintura.
Marília abriu lentamente os olhos e, ainda meio atordoada, viu o rosto de um homem bonito.
Leandro.
O homem, com seus olhos negros e profundos, a observava silenciosamente.
Marília ainda não estava totalmente acordada. Ao vê-lo, de forma automática, esticou a mão para abraçar o pescoço dele, se aconchegou em seu peito e buscando uma posição confortável. Em seguida, fechou os olhos novamente e caiu em um sono profundo.
Leandro observava seu gesto. Sua testa franzida se suavizou involuntariamente. Ele olhava o rosto delicado e adorável que estava em seus braços e sentia algo que não parecia muito real.
Nos últimos dias, ela vinha o tratando com frieza.
Ele achava que ela nunca mais dormiria tão tranquila e dócil em seus braços.
Leandro ficou ali, observando-a sem piscar, enquanto os dois permaneciam naquela posição íntima, aconchegados, e ambos adormeceram até a manhã s