Marília ouviu a resposta dele e seu coração começou a bater ainda mais rápido.— Onde você quer jantar?Marília se virou.Leandro falou com indiferença:— Não foi você quem disse que queria me pagar um jantar?Marília imediatamente olhou para fora do carro.— Vamos estacionar aqui mesmo.O lugar ficava perto da Praça Internacional do Ouro, onde havia muitos restaurantes no shopping, todos com ambientes muito agradáveis.Ultimamente, por causa das curtidas de Cipriano, não apenas os vestidos de gala desenhados por Marília estavam vendendo como nunca, mas também as joias que ela criava haviam se esgotado .rapidamente entre os fãs dele. Ontem, sob sugestão de Zélia, ela abriu um link de pré-venda online, e a loja física também começou a aceitar reservas.Nos negócios, Zélia não ficava com uma grande comissão das peças desenhadas por Marília; a maior parte dos lucros permanecia com a designer.Por isso, Marília agora estava com a carteira cheia.Miguel os deixou no portão número 2 e foi es
Marília estava de bom humor e comia com apetite. Ela provava de tudo e, enquanto comia, ainda servia comida para Leandro. Até o bife ela já havia cortado para ele.Com ela o alimentando, Leandro acabou comendo bastante também. Ela pediu muitos pratos, mas nada foi desperdiçado, já que os dois comeram tudo. Foi uma refeição muito agradável, e Marília sentiu que o dinheiro havia sido bem investido. Quando o garçom veio trazer a conta, Marília pegou o celular para pagar, mas o homem já havia estendido seu cartão preto antes dela.Marília viu o garçom indo com o cartão dele e mordeu os lábios antes de dizer: — Mas combinamos que seria por minha conta.Além disso, ele já havia lhe dado um cartão antes, e os eletrodomésticos grandes que haviam comprado para a casa, Marília estava pagando com o cartão dele. Para as compras do dia a dia, ela usava o dela. Embora fossem casados, às vezes ela ainda se sentia um pouco sem jeito. Afinal, até a casa onde moravam era dele.O homem não se
— É mesmo? Marília assentiu levemente com a cabeça, olhando para fora da janela do carro, sem dizer mais nada. Leandro manteve um olhar profundo nela por um tempo, o desviando apenas quando o sinal de trânsito mudou. ... Depois de voltar ao condomínio, Leandro estacionou o carro no pátio em frente ao prédio residencial. Marília soltou o cinto de segurança e desceu do carro. Leandro também saiu. — Eu posso subir sozinha, você pode cuidar dos seus assuntos. — Eu te acompanho até lá em cima. Diante da insistência do homem, Marília novamente assentiu com a cabeça. Ela deu os primeiros passos para dentro, com Leandro logo atrás. Os dois entraram no elevador sem trocar uma palavra. Quando chegaram ao apartamento, Marília abriu a porta e entrou. Leandro entrou logo em seguida, fechando a porta. Marília ouviu o som da porta se fechando e virou a cabeça, surpresa: — Leandro, você não tinha que... Antes que terminasse a frase, sua cintura foi subitamente segurada com fo
Depois de terminar de arrumar tudo, Leandro fechou a mala, puxou a alça e, ao perceber o silêncio no quarto, achou que ela já estivesse dormindo. Se virou para olhar e viu que ela ainda estava de olhos abertos.Ele estava prestes a sair com a mala, mas parou por um momento, soltou a alça e caminhou até ela. Se sentou e abaixou a cabeça para beijar sua testa.— Espera por mim.Quando o homem ia se levantar, Marília envolveu o pescoço dele com os braços, o puxando de volta:— Mas eu não quero que você vá.Leandro olhou para ela, encantado pelo charme em seu olhar, e sua garganta se moveu visivelmente. Um riso rouco e breve, com um tom de brincadeira, escapou de seus lábios:— Por que está tão grudada assim?Marília sabia muito bem que não devia ser tão caprichosa. Ele estava indo para uma viagem de trabalho, não para ver Helena."Mas... Helena estava nos Estados Unidos. Será que eles realmente não tiveram nenhum contato nesses anos? Se Helena soubesse que Leandro foi aos Estados Unidos,
Ele havia prometido que seria fiel a ela.Marília finalmente se sentia muito melhor. Guardou o vestido de noite de volta no armário e empurrou a gaveta....Aproveitando que Leandro estava em uma viagem de trabalho, Marília chamou os instaladores para irem até sua casa e mandou instalar a máquina de lavar louça, o forno e todos os demais equipamentos. Comprou de uma só vez todos os utensílios que ainda faltavam na cozinha.Na varanda, mandou instalar um varal de teto, colocou uma mesinha com cadeiras e, cop algumas plantas, tudo ficaria perfeito.Marília pensava em dar uma passada no mercado de flores e pássaros para ver o que encontrava. As floriculturas perto de casa eram meio caras, então talvez lá fosse mais barato.De repente, a campainha tocou.Ela ficou surpresa, sem saber quem poderia ser. Será que era a assistente do Leandro?Marília foi diretamente até a porta, mas antes deu uma olhada pelo olho mágico. Era Larissa.Ela abriu a porta rapidamente.— Mãe.Larissa sorriu caloro
Serafina estava surpresa. "Marília casou? Ela tem a mesma idade da Esperança, como pôde se casar tão cedo?" Olhou para a postura e aparência da senhora sentada ao seu lado, que parecia ter se casado com uma boa família. — Sra. Larissa, sua nora é realmente linda, mais bonita do que as estrelas de cinema de hoje em dia. Com certeza essa pessoa tem um gosto refinado, sabe escolher noras com um olhar único. Tenho certeza de que os netos e netas também serão de beleza excepcional! Quando Larissa ouviu falar em netos e netas, seu sorriso se tornou ainda mais amplo. Ela olhou para Marília com carinho e, sorrindo, respondeu: — Meu filho não me ouve. Se tivesse me ouvido, não estaria solteiro até agora. Já tem 28 anos, e só agora se casou. Essa nora aqui, foi ele quem escolheu sozinho. — Ela continuou. — Antes, eu tentei apresentar algumas para ele, mas ele sequer queria dar uma olhada. Quando encontrou a Mimi, foi logo correndo para se casar. — Então, seu filho é realmente sortudo
Ela só poderia levantar Esperança para que tivesse dias melhores pela frente.— Gerente Marlene, desculpe incomodar tanto. Estou me sentindo mal, então que tal isto? Eu compro uma bolsa aqui com você, como forma de agradecimento!— Se você comprar a bolsa, eu não posso emprestar outra para você. Nossa empresa tem regras...— Eu entendo, entendo. Sei que você tem suas dificuldades. Não quero forçar nada.Ao ver essa atitude de Serafina, o semblante da gerente Marlene ficou um pouco mais suave.— Qual você gosta? Eu posso te dar um desconto.— Essa aqui.Serafina pegou uma bolsa aleatória.A gerente Marlene olhou rapidamente. Era só cinquenta mil, e seu rosto ficou sério. Porém, como a cliente não pediu o vestido emprestado, mas estava fazendo uma compra, ela ainda estava disposta a ser educada, pelo menos por isso.— Vou fazer a nota para você.Serafina rapidamente pegou o cartão de crédito e entregou para ela. Enquanto a gerente preparava a nota, Serafina, com um tom de curiosidade, pe
Marília sempre fora bonita desde pequena, chamando atenção onde quer que fosse. Quando apareceu vestida com um vestido de gala verde-claro estampado com borboletas de bambu, o barulho na sala privativa cessou de repente. Todos se reuniram ao seu redor, cheios de elogios. Marília olhou ao redor, mas não viu a pessoa que queria encontrar. Alguém percebeu seu olhar e brincou: — Está procurando o Anselmo? — Marília nem teve tempo de negar, e a pessoa continuou. — O Anselmo com certeza está preparando uma surpresa para você agora! — Surpresa? — Perguntou Marília, confusa. A outra pessoa respondeu com um olhar misterioso: — Você realmente ainda não sabe? Olhando para o rosto de Marília, brilhante e refinado, e para o vestido de gala que parecia ganhar vida com sua presença, todos sentiam uma admiração que aquecia o coração. A beleza dela era de uma sofisticação e harmonia quase poéticas. Apesar de uma pontada de inveja no fundo, todos mantinham uma expressão amigável. — Ac