– Por que eu receberia um contrato? – Ri. – Pedro falou sobre algum presente, mas… – Apontei o dedo para o envelope. – É do Pedro?
Lembro de ter uma correspondência com o nome do Pedro, mas faz uns dois dias. Esqueci completamente. Daniel respirou fundo dando alguns passos para longe de mim. Não estou entendendo a reação dele. Ele está do meu jeito quando chegou mais cedo e pela primeira vez evitava me olhar até se acalmar. Por que ele está tão bravo? E parece que está bravo comigo.
– Você está brincando comigo. Um presente? – Daniel olhou para o papel em suas mãos e deu uma risada alta e áspera. – Você continua considerando trabalhar para MoNavu, Layla? Sério?
Arregalei os olhos. Nem cogitava essa ideia, mesmo depois que Pedro apareceu. Até achei estranho ele querer manter contato. Não sei o que tem naquele papel, mas agora tenho certeza que Pedro tem a ver com isso.
– Daniel, você está entendendo tudo errado.
– Então me explica, Layla! – Ele jogou aos meus pés os papéis em minha dir