O salão estava em silêncio absoluto. Nenhum dos presentes ousava interromper o que acabara de acontecer. Roberto Alcântara, outrora o pilar inabalável de um dos maiores grupos empresariais do país, estava diante de todos, desmascarado.
Helena tentava manter a postura, mas sua expressão de pânico e fúria revelava o colapso iminente.
— Isso é uma conspiração — ela ainda murmurava, a voz falhando, enquanto se afastava do palco.
O presidente do conselho, visivelmente abalado, pediu um recesso de trinta minutos. As lideranças se retiraram para uma sala reservada, enquanto o salão fervilhava em comentários e celulares vibravam com notificações.
Isadora respirou fundo, apoiando-se na cadeira. Dominic, ao seu lado, apertou sua mão com firmeza.
— Acabou — ele disse. Mas ambos sabiam que não era tão simples assim.
Cael, do outro lado da mesa, olhava para a porta por onde Roberto havia saído.
— Ele não vai aceitar isso calado. Um homem como ele não perde e simplesmente vai embora.
Isadora concor