Na medida que o tempo passava, a memória de Isabel evoluiu. O que deixava ela confusa querendo saber o que de fato aconteceu com ela, ou se tudo não passava de sua fértil imaginação. Ainda
estava insegura porque aquela voz masculina insistia em dizer que ela era uma mulher feia.
E quando tinha essas dúvidas ela perguntava para Ana que era a única pessoa que ela confiava.
— A pessoa que te chamou de feia é um escroto!
— O que é escroto? — Ana percebeu que a memória dela estava reagindo, mas que ainda faltava muito para ela entender o que realmente aconteceu e o que estava acontecendo no momento.
— Escroto é um homem que não presta, ele deve ser seu marido!
— Marido?
— Sim, eu acho que a senhora estava casada com um homem que não prestava, porque para ele dizer que a senhora é feia tem que ser um escroto mesmo.
— Entendi, acho que eu começo entender mais o que aconteceu comigo.
— Você se lembra do rosto dele e como ele se chama?
— As imagens que aparecem na minha cabeça às vezes são con