— É claro que se sua vida estivesse em risco eu lhe protegeria. — Falo por fim.
— Eu sei criança é por isso que não lhe ensinei. As pessoas à minha volta são brutais demais, você perderia sua vida com facilidade. E eu não preciso carregar mais uma morte em meus braços. Eu nem mesmo suportaria. — Suas palavras são frias, mas a dor por trás delas é palpável.
— Eu não sou Lana. — Digo com certo ódio e vejo que aquelas palavras lhe machucam.
— Nunca disse que era. — O seu tom se torna ainda mais frio. — Apenas disse que não quero carregar seu corpo frio e sem vida em meus braços.
— Me desculpa. — Abaixo a cabeça.
Durval dá um passo à frente e Matheo apoia o braço em meu peito me empurrando para trás.
— Senhor? — Ele ob