— Talvez eu queira. — Sussurra próximo ao meu ouvido apoiando os dois braços na parede, enterrando seu rosto em meu pescoço.
— Se arrependerá depois. Vamos, você precisa de um banho, está fedendo a álcool e cigarros. — Apoio minha mão em seus cabelos puxando com carinho.
Ele resmunga e geme em meu ouvido, enviando sensações perigosas para o meu ventre.
Seus dedos atrapalhados descem pelo meu corpo e suas mãos fortes apalpam minha perna fazendo com que eu feche os olhos com força.
— Vamos para o quarto, Durval. — Sussurro em seu ouvido e o sorriso travesso em seus lábios se espalha por todo o seu rosto.
Essa cena seria perfeita, se ele não estivesse tão vulnerável, mas acredito que nem em um milhão de anos a imagem desse sorriso sairá da minha mente.
— Você primeiro, senho