(Ponto de vista de Bill)
A viagem de elevador até nossa suíte parecia mais longa do que o usual, mas eu não estava reclamando. Serena se inclinava para mim, os dedos desenhando padrões preguiçosos nas costas da minha mão. O anel de noivado dela refletia suavemente a luz do elevador, e eu não pude deixar de sorrir. Não sei como tive a sorte de conseguir que ela dissesse sim duas vezes, mas não estou prestes a questionar isso.
Quando as portas se abriram, a peguei nos braços sem pensar duas vezes.
— Bill! — Ela riu, seus braços se envolvendo instintivamente ao redor do meu pescoço.
— O quê? — Brinquei, carregando-a pelo corredor em direção à nossa suíte. — Estou praticando meus movimentos de noivo. Preciso acertar isso antes do grande dia.
Ela revirou os olhos, mas não protestou.
— Você é ridículo. —Disse, embora o sorriso dela entregasse outra coisa.
Assim que destranquei a porta e entrei, dei um empurrão suave para fechá-la atrás de nós. A suíte estava silenciosa, o leve zumbido da cid