O lado esquerdo do rosto de Telma ardia de dor. Ela levantou a mão e cobriu a bochecha machucada.
— Saia daqui! Não volte a me incomodar! Se eu te encontrar de novo, vou te bater outra vez. — Disse Alana em um tom frio.
Ela lançou um olhar cortante para Telma antes de virar-se e sair.
Telma, ainda segurando o rosto, levantou-se devagar. Logo depois, entrou no carro e dirigiu até a empresa de Diego. Assim que chegou, olhou para ele com um ar de vítima.
— Diego, eu fui procurar a Alana para pedir desculpas. — Disse ela, tremendo e afastando a mão do rosto, que agora estava completamente vermelho, com a marca clara de um tapa.
Diego olhou para ela e perguntou:
— O que aconteceu com o seu rosto?
— Foi a Alana que me bateu. Acho que ela estava muito nervosa. — Respondeu Telma, com os olhos cheios de lágrimas, na esperança de receber algum consolo.
Para sua surpresa, Diego apenas lançou um olhar indiferente, sentou-se e voltou a olhar para o computador.
Matteo já havia começado a agir. Diego