Na entrada da delegacia, Diego olhava para Telma com um rosto exausto enquanto ela era liberada.
Ele ainda não conseguia acreditar que Telma tinha sido capaz de cometer aquele ato. Diego havia suspeitado de Isadora, de Luana, mas jamais de Telma.
Isso porque ele confiava demais nela. Confiava tanto que acreditava ser capaz de controlar o coração de Telma. Ele sempre acreditara que a Telma que conhecia era uma mulher bondosa.
— Diego, finalmente saí. — Disse Telma, com os olhos vermelhos, tentando segurar a mão dele.
Mas Diego se esquivou, demonstrando impaciência:
— Agora que saiu, entre logo no carro e vamos embora.
Telma não queria acreditar na frieza dele. Já dentro do carro, ela começou a se explicar apressadamente:
— Diego, eu juro que nunca quis machucar a Srta. Alana. Só queria dar um susto nela, um pequeno castigo. No final, nada aconteceu de verdade!
— Foi você que publicou aquelas coisas na internet? — Perguntou Diego, em um tom frio.
Telma enxugou o suor que escorria pela te