Camila rasgou a camisa e envolveu o braço de Lucas com o tecido, tentando estancar o sangue. Mas ele continuava escorrendo pela ferida, tingindo o tecido de vermelho.
Desesperada, ela pegou lenços de papel para limpar o sangue, enquanto o coração apertava de agonia. Virou-se para o motorista e gritou:
— Acelera! Mais rápido!
— Sim, senhora! — Respondeu o motorista, um homem simples, que imediatamente pisou fundo no acelerador, fazendo o carro quase voar pela estrada.
Mas, logo em seguida, Camila falou:
— Não tão rápido! É perigoso, tenha cuidado!
O motorista ficou confuso. Afinal, era para ir rápido ou devagar?
Ao vê-la tão aflita, Lucas relaxou um pouco. A preocupação dela, evidente nos olhos e na voz, o acalmava. Pelo menos, ela ainda se importava com ele. Com a mão que ainda estava boa, ele tocou o rosto pálido dela e disse com suavidade:
— Não precisa se preocupar tanto. Não atingiu nenhum lugar vital. É só uma ferida superficial. Vamos ao hospital, eles vão costurar e logo estarei