A coincidência era um pouco demais. Parecia cronometrado, como se alguém quisesse destruir provas.
O assistente sentiu uma desconfiança crescer. Ele perguntou ao funcionário da loja:
— Os monitores de vocês costumam quebrar?
O rapaz balançou a cabeça:
— Raramente. Teve um problema na primavera do ano retrasado, mas depois que consertaram, nunca mais deu defeito.
O assistente ligou para Lucas e relatou o que estava acontecendo.
Lucas soltou uma risada fria. A princípio, ele suspeitava que alguém estivesse tentando prejudicar Camila. Agora, essa certeza se consolidava: alguém queria fazer mal a ela. Quebrar os monitores provavelmente era para apagar as provas.
Lucas disse com uma voz fria:
— Chame a polícia agora mesmo. Exijo que tudo seja investigado a fundo e o mais rápido possível.
— Certo, vou ligar já.
Lucas murmurou uma resposta e desligou o telefone.
O assistente olhou para Afonso e disse:
— Mestre Afonso, o Sr. Lucas pediu para chamar a polícia. Tudo bem para o senhor?
Afonso, v