O motorista ligou o carro.
Chloe apressou-se a se desviar.
O carro se afastou bastante, mas ela ainda permanecia parada, com os olhos cheios de rancor fixados no veículo de Lucas, e o rosto pálido.
Sentia-se desolada, como se estivesse afundando em um poço gelado.
Só se virou lentamente em direção ao Pavilhão Antiga quando o carro desapareceu de vista.
Suas pernas tremiam e mal conseguia se manter em pé.
Ao entrar na loja, viu Afonso atrás do balcão, segurando uma enorme lupa enquanto examinava um jarro de porcelana com alças.
Chloe contorceu a cintura e se aproximou dele, com um tom manhoso:
— Avô, o senhor não me ama nem um pouco.
Afonso ajustou os óculos de leitura e a olhou com uma expressão neutra:
— Se ainda for por causa da Camila, nem comece.
As palavras que estavam prestes a sair da boca de Chloe foram sufocadas. Revoltada, disse:
— Eu também quero ser sua discípula.
Afonso empurrou o jarro para ela e perguntou:
— Então, me diga, esse jarro, é verdadeiro ou falso? Que tipo de