Ah, a calmaria. Se havia algo naquele mundo fantástico que Lucian tirava proveito era a calmaria. Sem carros buzinando, vizinhos usando vassouras para bater no teto, contas para pagar e nem chefes irritantes batendo na sua mesa pedindo para refazer relatórios.
Lucian podia degustar a xícara de chá e observar a bela paisagem que tinha da sua janela e tudo ficaria bem. Era a paz que ele precisava depois de ter enfrentado um mal estar e tonturas depois da festa do Conde Barangon…
Uma paz…
Até ele ouvir passos apressados vindo do corredor. Ainda que ouvisse aqueles passos, Lucian se manteve calmo observando a paisagem pela janela e a beber mais um gole do chá medicinal. Mesmo quando a porta do seu quarto foi aberta repentinamente e mostrasse a figura desesperada de Argus, Lucian se mantinha calmo.
— Vossa Alteza! E-Ele veio! Ele está aqui.
Virando a cabeça lentamente, Lucian ergueu a sobrancelha.
— Respire fundo e diga com calma. Quem está aqui?
O criado beta respirou fundo três vezes e e