Eu baixei os olhos para minhas mãos, ainda manchadas de sangue.
— Eu não toquei no outro corpo. Eu estava focada em Cass.
Eu voltei o olhar para Rowan.
— Você tocou?
Ele fechou o cenho.
— Eu ia tocar, mas aí aconteceu uma coisa e eu só senti cheiro de morte e fiquei ouvindo para ver se havia batimentos.
— O que aconteceu? — Meu pai insistiu na pergunta.
— Nada... — Rowan tornou a franzir o cenho.
Meu pai soltou uma risada contida.
— Alguma coisa pareceu errada porque estava errada. O “corpo” provavelmente era Aurora ainda viva, usando magia para confundir vocês. — Rowan rosnou, porém meu pai lhe deu um tapinha no ombro.
— Não fique aborrecido. A vadia é boa no que faz.
Ele se voltou para o escritório.
— Vão se limpar e voltem ao meu escritório.
— Por quê? — Eu gritei. Eu queria permanecer aqui, caso Cass mudasse de ideia sobre ter alguém com ela.
— Porque eu tenho uma ideia. E pode ser boa o suficiente para impedir que a guerra sequer aconteça.
Isso prendeu a atenção de todos.
— Conte