Meu coração se partiu ao ver Abby confortando sua loba.
— Nala? — Inclinei-me sobre as duas para poder ver seu rosto.
Abby assentiu.
— Eu não sei como, mas assim que a toquei, eu soube o nome dela. — Ela esfregou o rosto contra a pelagem rala e sem brilho. — Ela está doente, como eu, não é?
Eu apenas assenti.
— Sim, minha garotinha, ela está. — Abby se aninhou ainda mais.
— Por que ela é tão pequena? — Ela abriu um olho e apertou a filhote contra o peito. — Ela não deveria ser maior? Eu não já deveria tê-la conhecido?
Olhei para Nix e me lembrei de que comecei a falar com ela quando tinha uns cinco ou seis anos. Ela sempre esteve ali: forte, firme e minha melhor amiga. Meu coração doía pelo par diante de nós.
— Sim, ela deveria ser maior, mas você também deveria. A doença corroeu sua força, seu poder, e isso te atrofiou.
Ela me olhou com olhos tristes.
— Está tudo bem, sabe?
— O quê?
— O fato de eu ter que morrer. — Fechou os olhos enquanto a filhotinha choramingava e rolava em seus br