DOMINIC
Eu corro pelo corredor, ignorando o fato de que estou apenas de toalha e que a qualquer momento algum morador pode sair de seu apartamento e me flagrar naquele estado, feito um lunático.
Quando estou prestes a alcançar o elevador em que Alina está, a porta simplesmente se fecha e ela desaparece do meu campo de visão.
Talvez, por definitivo de minha vida.
Apoio meus braços contra a parede do elevador e solto o suspiro mais pesado de toda a minha vida.
Como tudo pode desmoronar numa porra de uma simples fração de segundos?
— Tudo bem, garoto?
Assustado, olho para o topo da escada da saída de emergência. Luís, o porteiro mais antigo do prédio, questiona-me, os cenhos erguidos.