Helena olhou de canto de olhos para Ernesto, parecia hipnotizado.
— Que foi, garoto? - Ela parou, recolhendo a mão e virando-se levemente para ele, com o outro braço atrás das costas. Ela era linda, com aqueles olhos de uma loba, claros e acinzentados, como diamantes sobre um fundo azulado.
— Me perdoe a franqueza, capitã. - Ele corou. - Mas preciso dizer isso: a senhora é muito bonita. - Cruz a chocava com aquilo, vendo-a corar, instantaneamente. Ela voltou para o quadro, sem jeito.
— Oh! Obrigada por sua generosidade, soldado. - Ela se encabulava. Traçava um perímetro difícil de imaginar sem suas conjunturas. Ignorava-o.
— Com licença, senhora. - Ele disse, retirando-se, constrangido com a falta de reação dela.
Helena respirou fundo e soltou o ar, pesadamente. Salvou o mapa, recolheu aqueles tantos documentos em sua bolsa e saiu. Restava sozinha no andar. Chamou o elevador e foi para Molly, onde se trocou e saiu para ir a casa de Todd. Levou consigo quatro garrafas de vinhos de