No susto, tateei a parede em busca do interruptor de luz e, quando o encontrei, meus olhos se depararam com a jovem Ana, nua a meu lado. Ela ficou surpresa, mas não por mim, é claro.
— Ana! O quê...
Nem pude completar a pergunta, diante da mocinha pelada em minha cama...
— Você está comendo a minha irmã?! — questionou a garota.
Sem importa-se com seus seios à mostra, já que a parte de baixo estava sob o edredom, Ana — apoiada sobre o antebraço direito — me fuzilava com a questão. Rapidamente levantei, ainda com a “barraca armada”, e a indaguei:
— O que você está fazendo aqui?
— Eu perguntei primeiro: você está comendo a Dea?
— Fala baixo Ana!
— Agora tá com medinho, né?
— Calma! Eu posso explicar...
Como explicar o inexplicável? Poderia dizer que fora um sonho? Ou que ela havia entendido errado? Estava nervoso e não sabia o que realmente responder. Sentada na cama e com os seios descobertos, Ana cruzou o