ANTON
Ully estava sentada na varanda, sozinha, com as costas apoiadas na parede da cabana. Parecia muito longe, pensativa, com aquele leve ar de confusão que a acompanhava o tempo todo agora.
- Oi. – me aproximei lentamente, as mãos dentro dos bolsos da calça.
Ela ergueu o rosto na minha direção imediatamente.
- Oi. – respondeu com um sorriso educado.
Eu podia perceber seu esforço em não me chatear, tentando soar simpática e não muito estranha, porque sabia que tínhamos uma relação de anos me