Anny Celik
Ao sair da confeitaria, senti o ar frio da noite envolver meu corpo. A caminhada até meu apartamento era curta, mas o suficiente para me ajudar a organizar os pensamentos. Não consegui evitar que James invadisse minha mente novamente. Quem ele pensa que é para ser tão... presente? Sacudi a cabeça, tentando afastar a ideia. Eu precisava de paz, e meu lar era meu refúgio.
Cheguei ao prédio, passei pelo porteiro com um sorriso educado e subi até o meu andar. Coloquei a senha na porta, e o clique suave indicou que estava aberta. Empurrei-a com uma mão enquanto colocava chave na bolsa, mas congelei assim que entrei.
Minha sala estava repleta de buquês de rosas vermelhas. Havia flores em todos os cantos, sobre a mesa de centro, o aparador, o sofá. O perfume era intenso, quase opressor, e minha mente girava com perguntas.
Fechei a porta atrás de mim, meus olhos percorrendo o ambiente, buscando alguma pista de quem havia feito isso. Um envelope branco repousava no meio de um