Capítulo Cento e sessenta e dois.
Isabella Duarte Ricci
A noite estava quente, e meu corpo também. A cada quilômetro percorrido até a mansão de Dimitri, minha respiração se tornava mais pesada, e minha pele ardia de expectativa. Eu sabia o que me esperava e o desejo pulsava em cada fibra do meu ser.
Ao chegar, um dos seguranças me recebeu sem dizer uma palavra, apenas acenando com a cabeça antes de me conduzir até o quarto dele. O silêncio do corredor era quebrado apenas pelo eco dos meus saltos no chão de mármore. Quando paramos diante da porta imponente, o segurança me olhou rapidamente antes de se afastar, me deixando sozinha.
Engoli em seco e, sem hesitar, girei a maçaneta.
A cena que me recebeu fez meu coração parar por um segundo.
Dimitri estava deitado na cama imensa, nu, seu corpo esculpido à perfeição coberto apenas por uma fina camada de chantilly. O contraste do creme branco contra sua pele quente e bronzeada era um convite ao pecado. Ele estava apoiado sobre um dos cotovelos, me observando com aqu