- Se não for ela, quem mais seria? - Eunice rosnou baixinho. - Meu Deus, essa mulher! Mais cedo ou mais tarde ela vai se dar mal sozinha!
- Pare! Vamos falar pessoalmente! - Interrompi rapidamente, senão essa mulher certamente se lamentaria.
Enquanto falava, outro telefonema entrou na linha. Rapidamente olhei e era o telefone de Daniel. Eu disse a Eunice:
- Você desliga, outra ligação está chegando!
Ela desligou, e eu atendi a chamada de Daniel.
- Alô?
- Com quem você estava falando? - Ele perguntou.
- Eunice!
- Depois do trabalho, vá diretamente para Quinta do Lago. - Daniel tinha um tom de voz indiscutível.
- Ok! - Senti meu rosto esquentar instantaneamente, mas sorri docemente. - Você não está ocupado?
- Você acha? - Ele também tinha um tom afetuoso. - Você pode me ajudar a passar o tempo!
- Pare dizer isso...
Senti até dificuldade para respirar, pensando que esse homem era realmente sem-vergonha.
Sua risada veio pelo telefone.
- O que quer comer? Vou pedir para prepararem para vo