Cláudia estava tão obcecada com dinheiro que parecia estar enlouquecendo.
Para afastar qualquer ideia da cabeça de sua mãe, Vanessa foi direta:
— Ele vende carros usados.
Cláudia ficou sem palavras.
Pouco tempo depois, a refeição que Bryan havia encomendado chegou ao quarto. Não dava para negar que Bryan era generoso, uma canja de frutos do mar recém-preparado foi servido, e o garçom do restaurante levou o tacho inteiro, acompanhado por uma mesa cheia de acompanhamentos.
— Tanta coisa, Sr. Bryan, você gastou demais. Vender carros usados não deve estar fácil agora, né?
— Carros usados? — Bryan lançou a ela um olhar confuso.
Vanessa deu uma tossida brusca.
— Mãe, coma logo. Acabei de lembrar que tenho um assunto urgente. — Dizendo isso, ela rapidamente puxou Bryan para fora do quarto. Só quando estavam bem longe do quarto do hospital, Vanessa suspirou aliviada.
Ao olhar para trás, viu Bryan a observando fixamente, o que a fez hesitar. Percebeu então que ainda estava segurando a mão de