Capítulo 23

Nem mesmo a nuvem mais escura e assustadora seria capaz de representar os sentimentos de Aldo naquele momento. Sempre soubera que era um monstro; Viviane não fora a primeira pessoa a lhe dizer tal coisa e com certeza não seria a última.

            Mas então por que será que doía tanto?

            Doía pensar que mais uma vez aquela história se repetia, que o fantasma de uma lembrança tão terrível estava divertindo-se em assombrá-lo.

            O café fumegava em sua mão, com um cheiro agradável, mas ele não tinha tomado um gole. Uma fornada de pão de queijo congelado queimava no forno, e ele também não deu a menor bola. De alguma forma, acreditava que nada desceria p

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