Presente Olho para Meg totalmente horrorizado com oque ela me contou. Não tenho palavras para dizer, não tenho qualquer consolo para dar. Sebastian é a pior pessoa que já conheci e que tive o desprazer de dividir praticamente o mesmo rosto. A dor da Meg, se une a roda tristeza que sinto por Dona e se infiltra em minhas veias como veneno. Estou a ponto de ir aquele hospital e desligar o aparelho daquele infeliz. — É isso. — Meg suspira fundo e me encara ainda com olhar choroso. — Não tenho palavras para dizer Meg, além de que sinto muito. Nenhuma de vocês merece ter cruzado os caminhos de Sebastian. Lamento com tudo oque há em mim, por tudo oque passaram. Ela da ombros. — Está tudo bem. Já passou, o grupo de apoio tem me ajudado. A única coisa que procuro agora é esquecer aquela noite. — Você não está sozinha Meg. Eu prometo ajudar de toda maneira que precisar. Você é tudo oque Donna tem, sua família. E a Família da Donna é a minha família. Não estará sozinha...eu prometo. M
Passei a mão pelo vestido rosa claro de seda, era macio, e marcava minhas curvas, minha barriga saliente de quase cinco meses e meus seios médios. Era elegante, seu corte sereia, decote em U, com linhas que cruzavam nas costas. — Não vou usar nada na cabeça. — Aviso a Meg, que está me olhando de uma forma estranha no banco de visitas. — Não gostou desse? Acho que talvez o outro...— Olho para o outro vestido, azul claro no cabide. — Mas meus peitos ficaram muito...— Não é isso. — Meg interrompe. — Esse...esse está perfeito Donna. Não precisa fazer nada, está perfeito. — Seu rosto faz uma careta suave quando ela chora, emocionada. — Oh Meg. — Vou até a ela. — Não chora... Você não sabe que não devia chorar assim perto de uma mulher grávida? — Pergunto. — Desculpa — Ela faz biquinho quando a outra lágrima escorre. — É que...eu tô feliz por te ver feliz. — Ela funga uma ou duas vezes. — Você mais que todo mundo merece um final feliz.Eu vou até a ela, e a abraço. — Todas nós mere
“Eu me sinto sozinha em seus braçosEu sinto você quebrando meu coraçãoDiga meu nome, diga meu nomeSe você me ama, me deixe te ouvir”. – Beyoncé. *Donna e Sebastian*Eu estava sentada no chão gelado do banheiro há quase vinte minutos, uma parte insana da minha consciência, insistia para que eu me acalmasse, mas a minha parte racional dizia claramente: Você ainda está em perigo. Eu tentei me distrair, observei o ladrilho encardido do banheiro, Contei cada piso antigo desenhado com pequenas folhas e pássaros. Também deixei minha mente vagar para cada gota que pingava da velha bica enferrujada. Em uma tentativa frustrada de me distrair. Lentamente eu me levanto, meu corpo protesta pelo simples movimento. Com o corpo agora erguido, observei, como houvera ficado os estragos desta vez. O grande hematoma próximo ao olho esquerdo havia sumido, mas em compensação o lábio inferior ainda estava cortado. As marcas das grandes mãos de Sebastian ainda marcavam meu braço. Estava inchado, e e
“Que vergonha de mim mesma por ter acreditadoEm cada palavra que saiu da sua boca”. – Avril Lavigne.*Heather e Frank*Os meus sapatos Gucci faziam um barulho ressonante a cada passo que eu dava para fora da minha empresa. Bom tecnicamente, embora a empresa não levasse o meu nome, eu sabia que havia ajudado a fundar cada maldito tijolo desta empresa. A “ Frank United CO” já tinha mais de 20 filiais espalhadas pelo mundo, fazia uma fortuna estimada em quase 2,08 milhões por unidade e era especializada em vendas a varejo. O meu destino era uma cobertura a seis quarteirões dali. Eu nem fiz caso de usar o meu novo motorista. Ao menos me importei de andar os seis quarteirões, embora o suor que escorreu por dentro de minha blusa, entre os seios e os pés que marchavam rápido me deixaram quase arrependida. Eu gostava do fluxo de pessoas do centro de Michigan. Me sentia bem em saber que haviam tantas pessoas bem sucedidas como eu, fluindo a capital de giro do país. Eu subi ao anda
“Eu tenho que estar um passo à frente delaEu não estou prontoCoisinha doida chamada amor” – Queen. *Donna*Eu segurei com firmeza a pequena jarra da cafeteira antes de estendê-la sobre a xícara de Sebastian. Minhas mãos tremiam. Mas era sempre assim quando estava com ele. Ainda mais se tratando de um dia pós espancamentos, com os nervos a flor da pele. Ele segurou a minha mão quando terminei de encher sua xícara. Mesmo com as mãos trêmulas e suadas, eu tive que controlar cada instinto que me mandava fugir. Afinal de contas, para onde eu fugiria? Não só na sua casa, mas no próprio condado ele era o poder. Eu abandonei qualquer chance de ir embora quando aceitei largar tudo e ir morar com Sebastian. Quem me culparia afinal? Eu acreditei fielmente que se tratava apenas meu homem querendo cuidar de mim. Foi oque ele disse. Foi oque ele pediu. Que eu confiasse, acreditasse.Doce ilusão. As mãos grandes de Sebastian acariciavam de leve meus lábios cortados. Com a pitada de dor,
*Heather* “Se eu brincasse contigo como se fosse um brinquedo?Às vezes eu queria poder agir como um garoto” – Ciara.Eu estendi uma nota de 50 dólares ao taxista. — Pode ficar com troco — afirmei saindo do taxi Olhando a minha volta, percebi que haviam alguns prédios cuja pintura estavam gastas, e luzes neon piscavam anunciando cada boate ou restaurante ao lado. Eu jurei que poderia ser pior, bom, na minha cabeça bairros do subúrbio eram piores. Mas embora não fossem nada elegante ao ponto que eu estava acostumada, não era de todo ruim. Na Rua, haviam também poucas árvores. Era uma pequena avenida. Com carros que passavam a todo momento. Eu olhei para trás assustada quando o taxista ainda parado me chamou— Tem certeza que quer ficar aqui? Ele olhou descaradamente minha roupa. Um vestido mídi Justo, preto se estendia em seu corpo, tinha mangas e sem qualquer decote. Pequenos botões se estendiam por todo comprimento. Um scarpin nude e uma pequena bolsa de mão. Ava
— Eu sei oque faz. — solto — Ah é? E oque eu faço? — Ele cruza os braços sobre o peito, olhando-me como se fosse um desafio. — Você mata pessoas...por dinheiro. — E é isso que quer? — eu sabia que era uma pergunta retórica.As mãos de Wayne sobem ao lado da minha cabeça, criando um tipo de prisão. Sinto meu coração tamborilar forte em meu peito, e um pouco de suor deslizar em minhas costas por dentro do vestido. — Pago dois milhões de dólares em dinheiro vivo. Ele ri, um sorriso gostoso mas breve, logo devolvendo a sua seriedade. Eu pensei que era impossível que ele se aproximasse mais. Podia sentir seu perfume masculino. O seu rosto tão próximo ao meu ouvido quando sussurrou: — 2 milhões de dólares? Oque deseja? Matar seus pais e ficar com a herança? Ou...eu aposto nessa. Se livrar do marido para viver com o amante?Isso me irritou em níveis surreais. — Como você ousa! — A minha voz sobe alguns decibéis quando eu o empurro. Ele mal se move, mas abre passagem para mim—
— Vamos, aonde estão suas malas? — Sebastian pergunta. — Na porta, eu posso levar. — Não se importe com isso. — ele pede. — Ela leva. Pisquei uma ou duas vezes em direção a porta encarando a grande mala preta e duas bolsas do exército. — Isso poder ser pesado para ela, não se importe irmão. Sebastian solta um sorriso debochado dizendo. — Sempre tão cavalheiro. — Tudo bem. Mas ela faz questão de arrumar suas coisas? Não é Donna! — Sim, claro. — Essa é minha garota! Agora mostre como somos bons anfitriões. Traga um pouco de cerveja e nos traga Pizza. Eu corri para cozinha enquanto Stephen sobe com suas malas ao quarto de hóspedes. A noite, foi como eu estava habituada, jogos deixavam homens agitados, com muito palavrões e embriagados. Seu pai, um dia havia sido assim também. Eu não parei um segundo, sempre com uma cerveja gelada, e repondo pizza. Eu não era permitida recolher os frascos de cerveja. Uma vez eu tive um braço esquerdo engessado só porque Sebastian