O céu estava mais escuro e esfumaçado que nunca. Desde que eu havia recebido a notícia de que estava definitivamente sozinha no mundo, não tivera muito tempo de parar por alguns instantes e se por a observar as cores opacas dele. Sobre tudo a noite.
No entanto, eu estava ali agora.
Parada na janela enorme de meu quarto, sentindo a brisa fina soprar meu rosto e se enroscar em meus cabelos, eu tentava separar em partes mais claras meus sentimentos atropelados, mas a recitativa eloquência de meus pensamentos era muito rápida para que pudesse apanhá-la ou mesmo compreender a mim mesma, me fazendo afundar num emaranhado de minhas próprias dúvidas e dilemas.
Meu braço ainda doía pelo corte feito pela própria garra de uma Bestante, onde uma macha negra e dolorida havia se formado. Eu ficaria impressionada se fosse