A guerra entre os mundos estava declarada, Cristine retorna para sua cidade pensando em encontrar tranquilidade. Foi sequestrada por um homem misterioso, a partir daí torna-se uma viajante do tempo. Max sai de seu planeta, tentando defende-lo, sofre um grave acidente, tornando-se prisioneiro da guerreira Lídia...uma mulher forte e decidida e vingativa. A vida na terra será impossível, a disputa trouxe insegurança e o planeta terra é um lugar fértil para o combate sangrento. Cristine luta por uma causa impossível, ao deslocar-se constantemente, não consegue concluir seus objetivos...O amor entre Max e Lídia cresce, porém, a desconfiança também. Estamos falando de dois grandes guerreiros e líder máximo de seus exércitos. Um homem sem memória talvez seria melhor que um homem sem futuro. Max luta para lembrar do seu passado, mas teme a espada que possivelmente cortará seu coração, com uma luta desigual entre o amor e o ódio.
Ler maisCÁPSULAS DO TEMPO
Por alguns segundos os pensamentos de Cristine vagam no passado...
Apesar de tudo está como sempre, ela consegue manter-se calma, a rua esburacada e a poeira que levantava por alguns segundos, trazia Cristine brevemente ao presente.
As lembranças do tempo de criança, as brincadeiras com Dória, Juliete e Niki à fez esboçar um breve sorriso.
As coisas naquele tempo eram bem divertidas, travessuras, brincadeiras e até pequenas maldades, agora era o motivo de lembrar os mínimos detalhes...
Claro tudo agora é passado...o tempo não volta!!!
Só de pensar em reencontra-las já seria algo maravilhoso, uma infância feliz, deixa lembranças boas.
Ao som de sua música favorita, ela dirigiu até a casa da sua mãe, entrando na cidade, Cristine ficou um pouco tensa...
Sua mãe à espera, após um tempo, já aguardava no portão.
— Oi mãezinha!!
— Oi Cristine - disse dona Olga.
Enquanto abraçava sua filha, Cristine-lhe fala o quanto sentiu sua falta.
— Vou ficar bem pertinho de você mãezinha – disse Cristine
— Entre filha, eu fiz um bolo – disse Olga.
Enquanto cortava o bolo, notou que Cristine andava pela casa, e que seu pensamento estava vagando no passado, olhando fixamente cada móvel, cada objeto de sua casa.
Uma vida que ficou no passado, mas por alguns segundos a fazia relembrar com emoção que ainda permanecia.
Olga estava preparando a mesa para o café da tarde, ela não sabia como iria contar para Cristine as coisas que surgiram depois que ela saiu da cidade. Tais coisas que fugiram do conhecimento de todos que ali viviam.
— Venha filha – dona Olga interrompe aquele momento nostálgico e trazendo sua filha para o momento presente.
— Estou indo mãe – respondeu Cristine.
— Você sabe que seu pai esteve doente? – disse dona Olga.
— Sim mãe, eu sei!
— Que cheiro bom, vem da cozinha, estava fazendo bolo? – disse a mesma
— Sim. – respondeu Olga.
— Que bom, eu já estava com saudade do seu bolo. – disse Cristine.
— Então vamos até a cozinha esperar o bolo ficar pronto, enquanto isso você me fala sobre sua vida na casa de sua avó. – disse Olga.
— Nada mudou por aqui né mãe?
— Quase nada minha filha! – retruca Olga.
— Porquê? – pergunta Cristine.
— Eles têm achado algumas coisas estranhas, que vem não sei de onde, objetos esquisitos. – diz Olga.
— Objetos esquisitos? Como assim? – indagou Cristine.
— Aparece do nada, são levados para o museu, se você quiser te levo lá depois. – diz Olga.
— Sim, eu gostaria de ver, mais agora eu quero mais um abraço apertado da senhora – diz Cristine.
Ao abraçar sua mãe, Cristine ficou pensando sobre os tais objetos que estariam sendo encontrados e pergunta então onde esses objetos eram encontrados. Olga respondeu que seria em um campo, ou seja, em uma grande área aberta.
— Mãe, me diz uma coisa, a senhora tem visto minhas amigas, Dória, Niki e a Juliete? – pergunta Cristine.
— Elas saíram da cidade assim que você foi para a casa da sua avó, eu nunca mais tive notícias delas. – disse Olga.
— Sério? – pergunta Cristine.
— Sim!! – respondeu Olga.
Então Cristine ficou pensando onde elas estariam agora...
— Mãe e os pais delas, a senhora tem visto? – volta a perguntar Cristine.
— Não, a casa está para alugar, porquê sempre as pessoas mudam de lá e são sempre pessoas novas que vejo. – diz Olga.
— É verdade isso mãe? – pergunta Cristine.
— Sim filha, porquê? O que você acha de estranho nisso filha? – responde Olga.
— Nada. – Murmura Cristine.
— Eu vou te servir uma fatia de bolo e depois irei até à casa de uma amiga, você quer vir comigo? – pergunta Olga.
— Não mãe, vou ficar por aqui e descansar. – Responde Cristine.
Cristine ficou pensando sobre as amigas, e como poderia encontra-las, já que elas haviam se mudado. Entrou em seu antigo quarto, e viu tudo perfeitamente arrumado, sua mãe realmente deixava tudo em perfeito estado.
Ela lembrava dos banhos de rio, das brincadeiras na chuva e até dos perigos que passou quando mexia com cachorro e saia correndo com suas amigas, subiam em uma árvore que já estava estrategicamente pronta com uma tábua e uns galhos, que permitia que elas subissem rápido, e assim escapavam do cachorro.
Sem querer ser sentimental, Cristine deixou escorrer uma pequena gota de lágrima, num instante ela se deu conta que já era grande o suficiente para ficar pensando muito nos tempos de criança.
Ela pensou que agora é hora de fazer novos amigos e recomeçar a vida novamente em sua cidade, não adiantava viver de passado. Também sabia que a vida tinha que seguir em frente, e o passado talvez seria apenas para ficar nas nossas lembranças e nada mais.
Após algumas horas de descanso Cristine decide arrumar a casa, depois toma um banho, e então sai dar uma volta na cidade.
São poucas pessoas conhecidas que passa e lembra dela e a cumprimenta, outras só olham para Cristine e não diz nada.
Cristine vai até uma grande ponte e volta as lembranças de quando ela ficava atirando pedrinhas na água, ela abaixa e pega algumas pedrinhas para fazer aquele pequeno ritual divertido de sempre, logo à mesma percebe que está pensando no passado novamente, então descarta as pedrinhas para um lado.
Ao olhar para um canto da ponte, ela percebe que não está sozinha, um rapaz a observa atentamente, com um sorriso sarcástico, ele então diz:
— Você continua bonita como sempre.
— Você me conhece? Quero dizer nos conhecemos? – pergunta Cristine.
— Sim e não – responde o rapaz.
Cristine irritada volta a perguntar:
— Quem é você?
O rapaz então responde:
— Ninguém importante.
— Mas, você disse que talvez nos conhecemos. Você sabe meu nome? – perguntou Cristine.
— Sei sim, você é a cabelo de milho. – respondeu o rapaz.
— Esse é meu apelido de infância, mas você deve saber meu nome suponho? – retruca Cristine.
— Você é a Cristine! – responde o rapaz.
— Quem é você então? Se sabe meu nome, meu apelido de infância, você deve ser algum amigo meu do passado. – diz Cristine.
— Ora, ora!! Seu amigo de infância, não me faça rir. – O rapaz responde com sarcasmo.
— Eu realmente não sei quem é você ou não estou me lembrando. – diz Cristine.
O rapaz então se aproxima dela, o suficiente para sentir sua respiração e então disse-lhe:
— Você terá tempo para se lembrar quem sou eu...
Então o mesmo arrasta Cristine para sua caminhonete, amarrando seus braços e suas pernas. Em seguida ele sai com o carro em disparada, Cristine desesperada tenta gritar, mais sem sucesso, pois o tal rapaz colocou uma fita em sua boca.
Após algumas horas, o carro para e Cristine percebe que tinha sido vítima de um sequestro, porém não sabia qual era o motivo.
O rapaz então abre a porta e tira Cristine do carro, segurando-a pelas mãos, após retira as amarras dos pés.
O local era isolado, parecia ter sido construído para aquela finalidade, esconder pessoas...
Max apesar de saber que sua vida estava correndo perigo, ela tentou uma aproximação com Lídia. Um dia ele aproveitou o momento de distração e foi vê-la tomar banho no rio, não consegue segurar seus instintos, um olhar de admiração fora lançado sem sucesso, ao notar que estava sendo observada, a guerreira Lídia marcou um duelo, onde só um sairia vivo.Já chegouos limites, agora Max deveria lembrar-se do seu passado, ou poderá ser um homem sem futuro, sim, um homemmorto.O duelo —Venha vou levar você para um banho, afinal já faz tempo que não toma banho. - Disse ela em um dia de trégua, afinal inimigo vivo, segredo revelado, estrategicamente ela sabia muito o que precisa, para fazer seus inimigos falarem.A temida e guerreira Lídia, fala com orgulho sobre seus planos, estratégia, para você conquistar novos territórios, onde a bandeira da vitória, já é vista, por todos que a conhece. Em pouco tempo Max mesmo sem memória, já sabia que estava diante de um soldado poderoso e temido de todos os tempos. Sem memória, e com uma pergunta que não quer calar, Max tentava admitir que realmente estava nas mãos de uma mulher. —Quem é você afinal? Perguntou Lídia.—Eu realmente não me lembro.—Não lembra, ou não pretendo falar? - Retrucou Lídia.—Em breve terei que partir, mesmo não sabemos para aonde ir, terei que partir. - Max falou.isso realmente não deveria causar tanto espanto, porém Lídia chamou dois guardas e ordenou que ele fosse preso imediatamente.Lídia achou melhor prevenir, pois um homem misterioso sem nome, sem eCAPÍTULO XXIV - Max prisioneiro
CAPÍTULO XXIII - A guerreira Lídia
Em meio aos destroços ecinzas, umhomem pede socorro em um territóriosombrio.—Preciso de ajuda!!—Por favor alguém poderia me ajudar?—Venha comigo, eu vou teajudar.—Você consegue andar?Não respondeu Max.Então levaram Max para um grande acampamento.—Vou ajudá-lo nesse momento, depois diga-me quem é você e como chegou atéaqui.
Dr. Nicolas reuniu algumas pessoas e seguiu com Max. Ficaram em um lugar seguro, até às coisas no planeta Terra se acalmar.Após algum tempo Max resolveu ir ao planeta Terra para ver como estava, e também comunicaraos seus amigosse poderiamvoltar.- Prepare tudo, partiremos em algumas horas. Essa é minha missão, afinal eu escolhi deixar meu planeta e lutar em favor do planeta Terra, minha missão, minha vida. Sua equipe já sabia equipe já sabiam que seria uma missão suicida, mas não poderiam contrariar.Quando Cristine chegou com os refugiados, tratou logo de abrigar todos e sabe que, recuar não é uma atitude covarde, mas sim uma estratégia de guerreir
Após o retorno de Cristine e Marcelo.Já haviam destruídos uma parte do planeta Terra, grandes explosões, de longe se ouviam os gritos de pavor, muitos mortos e feridos, em algum momento poderia chegar os novos humanos, mais conscientes talvez até mais sensíveis e será um novo tempo, uma nova era. Bom isso levara algum tempo. Mas em tempo algum, será tão complicado prevê como será o futuro da humanidade.Em um momento chegou uma belíssima nave, que chegou discretamente, com seu sistema de camuflagem. Saiu um casal de lá dirigindo-se a Cristiane e Marcelo.—Tenho várias naves e ta
Último capítulo