Sebastian também percebeu que seus pais precisavam de um tempo à sós e disse:
— Tudo bem. Mamãe, por favor, seja paciente e espere um momento. Vamos pegar algo delicioso para você comer. —
— Desculpe incomodar vocês... — Disse Sharon, com um sorriso.
Depois que saíram, fecharam a porta da enfermaria.
No quarto, Sharon e Simon se entreolharam, como se tivessem milhares de coisas para dizer um ao outro, mas não soubessem por onde começar.
Depois de um momento, Simon tocou a mão dela e perguntou suavemente:
— Seus ferimentos ainda doem? —
Sharon fez beicinho:
— Muito. Você não tem ideia... Quando eu estava trancada naquele laboratório subterrâneo, pensei que morreria ali mesmo. —
Os olhos de Simon ficaram turvos e ele sentiu o coração se partir:
— Eu nunca vou deixar uma coisa dessas acontecer de novo. —
Ela ouviu e subconscientemente agarrou a mão dele.
— Não se sinta culpado. Eu só estava com medo... Com medo de que eu pudesse realmente morrer enquanto estivesse lá e não