Sessenta e nove dias depois...
Trento
Aproximadamente vinte e seis anos se passaram. Longos e infindáveis vinte e seis anos.
– Querido!? – Me sobressalto com a voz calma de Diane. – Está perdido em pensamentos novamente?
Eu sobrevivi. Posso dizer com todas as letras que a vida não é fácil. Poderia ter sido mais fácil, mas dificilmente é.
– Sim. – Sussurro sem muita atenção.
Estou há vinte e seis anos procurando, procurando e procurando. Não perco as esperanças, preciso encontrar o meu filho. Algo me diz que ele está próximo. Não posso desistir de encontrar ele.
– Suas filhas estão lhe aguardando para o passeio que prometestes à elas. – Diane beija as minhas mãos e então se retira, deixando-me com meus pensamentos em minha poltrona do gabinete.
Ela é uma boa esposa, uma b