De facto, Emma era uma mulher singular.
Tinha tantas nuances que era impossível para ele não se sentir atraído por ela como se estivesse a gravitar à volta do seu corpo.
Ela tinha-o deslumbrado desde o primeiro dia.
Agora, apenas confirmava as suas primeiras impressões.
Ele observou-a cuidadosamente antes de falar:
-Deixe-me perceber o que me disse, Sra. Fritz. Há anos que dá dinheiro à amante do seu marido, que tem um filho. E agora quer dar um emprego ao seu noivo para tomar conta dela e preservar a criança?
Ela olhou para ele, um pouco surpreendida com aquele estranho resumo, procurando nele uma ponta de sarcasmo, e sorriu cansada.
-Dito assim, parece que sou estúpida... não é?
Leo abanou a cabeça com firmeza.
-Não, claro que não. Nunca pensaria isso de ti. Estou apenas surpreendido com tamanha empatia com a amante do seu falecido marido....
Emma estremeceu ao lembrar-se daquele homem sinistro.
-Mas se tivesses visto o tipo de homem que Karl era... Além disso, a criança... Que culp