O Rafael saiu do coma três dias depois.
Foi uma espera angustiante, pois não nos deixaram ficar esses dias no hospital e também não me permitiram entrar na UTI, pois nas duas vezes que fiz isso, a pressão dele aumentava muito.
Naquela dia o hospital me avisou que ele tinha acordado pela manhã, mas que eu só poderia vê-lo no final da tarde depois que ele passasse por uma bateria de exames e constatasse que estava realmente bem.
Eu entendia todo aquele protocolo, mas minha vontade era ver logo o Rafael acordado e poder falar com ele.
A ida dele para o quarto estava programada para as 17:00, mas duas horas antes eu já estava no corredor do quarto esperando. Dentro da minha bolsa estava o celular dele, a corrente de prata que ele nunca tirava, e a aliança que tinham passado para mim no dia do acidente.
A Gabi tinha me ligado e disse que daria um tempo para ele chegar no quarto e que mais tarde viria com o Lucas.
Tentei não pensar no resultado do teste de DNA que tínhamos ido buscar esc