Quatro dias, exatamente quatro dias que ele não aparece aqui, e isso já está começando me incomodar.
Tudo bem, sei que ele tem as coisas dele, mas antes ele não saia do meu pé e agora sumiu.
Puff.
Sumiu, e não gosto nada disso.
Nos vemos de manhã, no meio dos peões e ele me trata como sua patroa.
E eu sou a sua patroa né!
Mas o resto da tarde, passa nos pastos e anoite ele não vem, e eu durmo sozinha.
A última vez que ele veio foi no dia que trouxe o brigadeiro, e nem dormiu aqui. Eu sei que não temos nada, eu que quis assim, e quero.
Mas ele está fazendo de propósito, já são quatro da tarde e estou sentada na varanda com a Daniela, falando coisas aleatórias que vou fazer na fazenda e na alimentação do gado, quando o bunito aparece montado a cavalo, sem camisa. Apenas de calça jeans e chapéu, e a visão é linda.
_ Boa tarde patroa. Daniela, a mãe falou pra você ir mais cedo hoje. — ele nem parou para presta atenção em mim, aí que ódio.
_ Tá bom.
_ Tem camisa não capataz. Tem de ficar a