“Magda Zapata”
Quando eu me dei conta de para onde o Tomás estava me levando já era tarde demais e quando ele parou a moto diante da casa da Abigail, eu não sabia o que fazer. Eu ainda estava com os braços na cintura dele e nem tinha me dado conta de que havia apertado com mais força. Ele tirou o capacete e riu.
- Eu sabia que você queria se aproveitar do meu corpinho, tia! – Ele brincou e eu me dei conta de que não o tinha soltado, então eu afrouxei as minhas mãos e ia retirá-las, mas ele as puxou de volta e as segurou sobre o seu peito. – Calma, Mag.
- Você não deveria ter me trazido aqui. – Eu murmurei.
- Sim, eu deveria. – Ele respondei com muita segurança. – Vocês duas são como família, Mag. E as duas foram manipuladas pelo Zapata. Não deveria se odiar.
- Você não sabe das coisas, Tomás, de todas as coisas. Ela me odeia. – Eu senti as lágrimas picarem os meus olhos.
- Porque você se fez odiar. Porque o Zapata alimentou isso e foi egoísta da parte dele. Está na hora de mudar as co