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História 2/ Capítulo 149.
TOM NARRANDO Acabei de voltar da sala do meu pai e nem acredito nas coisas que ele me falou, e foi tão bom vê aquele brilho no olhar dele. Coisa que eu nunca tinha visto. Ele passou tanto tempo da vida gostando da mãe da Liza, depois pelo que pude entender ele tentou gostar da minha mãe, mas ela não permitiu, ela fez de tudo para que a presença da mãe da Liza se fizesse presente por tanto tempo que no fundo ele nunca conseguiu a esquecer por causa da minha mãe, que coisa né? ele tentava, mas ela não permitia. E fico mais feliz ainda porque é uma mulher como a Paola, de uma ótima família, e a história dela para com ele é incrível, e que história. Ela acreditou nisso e nunca deixou de sonhar, meu pai vai ser feliz enfim. Bom, agora vou para as minhas reuniões. Nesse momento o telefone da minha sala toca. — Alo — Oi Tom, como vão as coisas? - Era o Alex — Oi amigo, tudo indo devagar. Mas caminhando. E você? como estão as coisas por aí com a Noemi. — Fico feliz qu
História 2/ Capítulo 150.
MARCO NARRANDO Descobrir que ela é minha filha foi algo que mudou tudo em mim, eu não sei dizer em que momento aquilo aconteceu, mas foi tão fácil amá-la mesmo ainda nem sabendo que o resultado era positivo eu sendo o seu pai. Agora aqui deitado nessa cama depois dessa noite linda com a minha família reunida eu não poderia estar mais feliz. O mais conflituoso nisso tudo é que onde eu nutri tantos sentimentos ruins é o que me trouxe a paz que eu tanto desejava. Odiei por tanto tempo o Fernando e por conseguinte a sua família, hoje é a casa que me acolheu tão bem. Olhar aquela mesa com meus filhos, sim meus 3 lindos filhos me e a minha esposa me fez ser o homem mais feliz do mundo. Sei que eu tenho um longo caminho pela frente, talvez eu nunca consiga o seu perdão, mas se o conseguir eu prometo lutar para que ela me ame como eu já a amo. Eu não sei se é impressão minha, mas eu já vejo em seu olhar mudanças em relação a mim. Eliza é uma mulher linda, forte e decidida.
História 2/ Capítulo 151.
BEATRICE NARRANDO Chamo-me Beatrice Zagario, tenho 23 anos filha de Romeu e Giuseppina, tenho uma irmã mais nova de 19 anos chamada Sophia. O meu pai Romeu sempre teve um desgosto na vida e esse tinha nome Beatrice e Sophia, o que eu estou querendo dizer com isso, ele nunca aceitou o fato de nunca ter tido um filho. Veio duas mulheres e o meu avô ainda alimentava essa revolta nele. A minha irmã por ser mais sensível sentia isso mais na pele, e eu sempre a protegia desses sentimentos ruins que deixavam ela para baixo. A minha mãe sempre foi muito submissa a meu pai, não que ela não cuidasse de nós duas, não era isso, ela cuidava e muito bem, mas baixa muito a cabeça para meu pai. Mas eu notava que apesar disso, ele gostava muito da minha mãe, pelo menos era o que parecia, porque no fundo achava que ele não gostava de ninguém, a não ser do seu dinheiro. Ele nunca teve um gesto de carinho por nós duas, nunca foi de conversar, sempre se mostrou distante e assim parecia
História 2/ Capítulo 152.
ELIZA NARRANDO O que menos gosto são as brigas entre eu e o Tom, mas eu não vou negar que senti ciúmes sim, ela é linda e já quase ficaram noivos. Ele não ficou com ciúmes do Ruan? porque não posso ficar com ciúmes dela, só ele pode?. ah, quer saber? Vou fazer as minhas cirurgias que é o melhor que eu faço. Tive duas cirurgias de emergência para retirada de balas, quando eu penso o que aquilo representa me angustia não vou negar, até quando eu vou continuar pensando nisso. Assim que terminou, encontrou a Paola saindo da UTI. — Oi amiga, bom dia? como você está? - Notei ela com um olhar bem abalado. — Eu mal dormi, só pensando em tudo que aconteceu com ele. — Eu imagino, mas tenha paciência. - Passo a mão no seu ombro, para confortá-la. — Liza, estava olhando os exames dele que você solicitou, estou achando que ele precisa de uma transfusão de sangue. - Nessa hora o Marco chega. — Bom dia. - Ele fala para nós duas eu tinha falado para ele não vir, não entendi porqu
História 2/ Capítulo 153.
PAOLA NARRANDO São 23h e já são 15 dias que ele luta pela vida, quase perdemos ele por 2 vezes. É difícil entender essa vida, são coisas que nos acontece que só nos fazem pensar que parece que não nascemos para sermos felizes. Estou aqui nessa UTI e a minha esperança é inabalável. Ele está em coma induzido, ele está todo monitorado para observarmos os seus sinais vitais, fizemos isso para evitar mais complicações, afinal ele teve 1 parada respiratória séria. Deixamos ele depois em coma induzido principalmente para que o seu cérebro e corpo tenham maiores chances de se recuperar. Seguro na sua mão, não me deixe, por favor, levei tanto tempo para conquistar o seu coração, e você levou tão pouco para preencher o meu. Lembro como se fosse hoje do meu primeiro olhar nos seus olhos, ali eu já sabia que tinha encontrado o amor da minha vida. Há quem acredite que não exista amor à primeira vista, pois o meu em relação a você, não foi só a primeira, foi a segunda terceira …… m
História 2/ Capítulo 154.
MARCO NARRANDO Precisei ir ao hospital do Fernando, queria visitar os meus homens, não queria que a Liza pensasse que não estou dando o tempo que ela me pediu. Não vou mentir que queria apressar o tempo, queria ser o dono do destino e mudar tudo. queria me refazer como homem, como marido e principalmente como pai. Olhando para trás eu vejo que todos os caminhos que escolhi foram tortuosos. Eu não consegui fazer muita coisa em vários campos e naqueles em que eu tinha obrigação de ser quase perfeito, foi onde eu mais errei. Digo quase perfeito, porque sei que perfeição não existe, vamos errar em um dado momento. Eu errei com a Ana, com a Martina, com o Vittorio, e onde mais errei com a a minha filha desde que ela estava na barriga da mãe. Eu quero me redimir, e sei que ela vai me ajudar nisso. Chego no hospital e encontro ela e Dra. Paola conversando, em seguida chega um médica falando que o Fernando precisava de sangue e por coincidência era o mesmo que o meu O-, q
História 2/ Capítulo 155.
TOM NARRANDO Os últimos acontecimentos foram bem emocionantes. São 15 dias que vivo numa montanha russa. Os meus sentimentos e sentidos estavam todos à flor da pele, eu me perguntava o porquê de tudo isso, mas, ao mesmo tempo eu sabia de todas as respostas. Viver no mundo da máfia era correr perigo o tempo todo, era estar exposto a situações que você não tinha controle e isso não envolvia apenas você, mas toda a sua família. Por isso que o meu pai sempre pensou bem quando ia atacar alguém, ele sempre teve medo que todas as suas ações acabassem chegando em mim e na minha mãe. O pior que toda essa coisa com o Romeu o culpado não foi as suas ações e sim a minha teimosinha. Mas era isso ou perder a Liza, claro que para ter a Liza eu jamais pensei que pudesse perder a minha mãe, sim, se eu tivesse que naquele momento ter que escolher era não perder a minha mãe para que a Liza também ficasse segura porque sei que esse louco ainda vai aprontar algo mesmo preso. Quando recebemo
História 2/ Capítulo 156.
FERNANDO NARRANDO Acordei meio desnorteado, escutava uma voz de longe pedindo para eu voltar, naqueles momentos eu não conseguia saber de quem era. Mas pude perceber depois que fiquei mais consciente que às vezes eram do meu filho e da Paola. Foram 15 dias em coma, nem acredito que pude enfim superar isso, ultrapassar essa barreira, foi inacreditável e eu precisava voltar, muito claro que pela Paola, ela já me esperou por tanto tempo que não seria justo nós dois não desfrutarmos desse amor que só cresce em mim. Mas eu precisava voltar pelo meu filho, eu nasci para ser pai do Tom, no fundo eu sei que se eu tivesse que passar por tudo que passei para só ter o privilégio de ter tido ele na minha vida entraria de cabeça novamente. Amei a Ana intensamente, vivi muito tempo à mercê do que eu poderia ter vivido com ela, tentei a amar a Márcia, mas infelizmente a nossa relação era movida a pequenos momentos de harmonia e as coisas não aconteceram. Então me frustrei como marid
Último capítulo