Tasya
— Ele tem mostrado algumas melhoras, mas como a concussão ainda não diminuiu tanto quanto gostaríamos, continuamos o mantendo em coma — me avisa o médico, olhando-me de um modo diferente, aparentemente passou a enxergar que não sou tudo que vê depois da última vez.
A enfermeira na sala verifica todos os aparelhos e sorri na minha direção sempre que acha que posso me sentir mal pelo que ouço.
— Quais as chances de ter sequelas quando for tirado do coma? — pergunto e se mostra um pouco mais animado de ver o meu interesse, porém, o que eu não quero é que Clarissa pense que conseguiu o que desejava.
— Não posso afirmar com exatidão sem o ver acordado, mas estamos fazendo o que podemos para que ele possa ter uma vida minimamente normal. — Normal? A vida dele deixou de ser normal h&aacut