—Não. Eu não quero mostrar —diz com convicção. Ele poderia ao menos ficar em dúvida, dividido… qualquer coisa que não seja essa certeza cruel. Como se não fosse suficiente, ele continua: — só quero que você entenda que não adianta ficar criando essas situações para chamar a minha atenção. Você sair para uma festa, encher a cara e quase apanhar não vai me fazer enxergar você. Se eu não estivesse lá você iria se machucar e sua mãe seria a única a sofrer… —diz como se estivesse certo da sua versão dos fatos. Eu interrompo-o:
—Eu não fui lá para chamar sua atenção! Eu também não enchi a cara, estou totalmente alerta. Aquela confusão foi um acidente e eu também não fazia a menor ideia de que você estaria lá. Não fui lá por sua causa.
—Não mesmo? —Sorri sarcástico —não adianta fingir, Esther, eu a conheço muito bem. E se quer saber, acho atitudes assim totalmente ridículas.
Não adianta, ele sempre vai achar que eu sou essa pessoa sem escrúpulos. Ele não me dá nenhum crédito, mesmo quando e