Eu não pensei. Apenas agarrei o pulso de Christian e o arrastei para fora da sala antes que alguém decidisse arremessar arroz na gente. Ele sorriu, como se estivesse se divertindo com a situação.
Passei pelo corredor, ignorando os olhares confusos da minha mãe e dos meus irmãos, até empurrá-lo para dentro da cozinha e fechar a porta atrás de nós.
— Que merda foi essa, Christian?!
Ele ajeitou a manga do terno, completamente relaxado, como se pedir a mão de uma estranha em casamento fosse algo que ele fizesse toda quinta-feira.
— Um pedido de casamento.
— EU PERCEBI! — esfreguei a testa, sentindo um formigamento atrás dos olhos. — O que eu quero saber é por quê?!
Ele me lançou um olhar de pura diversão, como se não entendesse o motivo do meu colapso.
— Achei que já tivéssemos estabelecido isso. Você me pediu para ser seu noivo no casamento do seu ex. Eu só decidi que quero continuar a brincadeira.
Ele decidiu? ELE DECIDIU?
— Eu não pedi para você me perseguir e aparecer na minha casa co