NATÁLIA
Minha boca se abriu, minha mandíbula doía quando vi o homem — que exalou problemas — sentado bem na minha cama.
Ofegando, entrei e fechei a porta antes que alguém da minha família sentisse seu cheiro ou ouvisse o aumento do meu batimento cardíaco.
— Que diabos! — Murmurei.
— Precisamos trabalhar nesse vocabulário colorido. — Ele murmurou com uma voz profunda.
Colocando as mãos em ambos os lados do corpo, ele esticou os músculos e se recostou.
Respirei fundo, tremendo. A incredulidade me fez congelar no lugar.
— V…v…você. O quê? Quero dizer... c…c…como? — Fiquei sem palavras.
— Como estou aqui? — Sua sobrancelha esquerda se ergueu.
Sua voz rouca fez coisas estranhas comigo. O calor tomou conta do meu corpo.
Quando você estava perto do seu companheiro, você era afetado pela estação do cio. Diana me disse isso e achava que... ela não tinha estado errada.
— Algo te incomoda? — Um sorriso fino tocou seus lábios.
— Você! Fique aí! — Estreitei os olhos, apoiando-me na parede atrás de