NATÁLIA
— Desamarre esta corda. — Eu sussurrei, olhando para baixo.
Merda, merda, merda.
Eu não queria fazer sexo com ele aqui.
Mas eu queria fazer sexo com ele.
— Por que eu deveria? Estou gostando dessa vista. — Ele retrucou com seu tom arrogante habitual.
Eu levantei a cabeça. Outra onda de calor percorreu meu corpo. Eu ofeguei quando nossos olhares se encontraram.
Ele descansou as costas contra a árvore à minha frente, cruzando os braços sobre o peito. Na escuridão, eu observei sua silhueta intimidadora com desejo nos olhos.
— Por favor. — Eu estava implorando?
Não. De jeito nenhum.
Mas, sim. Um pouco.
— Você não me ouviu quando eu disse para não me causar dor de cabeça. — Ele me lembrou.
— Eu...
Eu respirei. E apertei minhas coxas. A umidade se acumulou entre minhas calcinhas enquanto a dor no meu núcleo se intensificava.
— Por favor. Só... só... — Eu mordi o lábio inferior, me impedindo de gemer.
— Interessante. — Ele murmurou, passando os dedos pelo cabelo.
— O que é tão... in