Dependência emocional. Esse é o nome do meu demônio. Aquela necessidade de um ouvido, um ombro e um bocado de aceitação. Aquela expectativa pesada demais pra que o outro carregue, por mais leve que seja. Tudo trás de volta a mim. Ao coração que eu coloco nas mãos alheias, que acaba sendo partido no fim das contas retoma a responsabilidade unicamente minha por aquilo que me diz respeito. Falando assim parece muito cruel e solitário, mas também pode ser lindo. É um processo. Eu tenho amor e compreensão pela enfermidade da vida e tenho entendido cada vez mais serenamente o fato das coisas se esvaírem e se esgotarem. É o que sinto que aconteceu com as minhas amizades. Forma boas pra mim um dia mas ultimamente não têm "se encaixado" mais na pessoa que me tornei, no que tenho vivido. E tudo bem. Não adianta querer consertar, querer encaixar, querer voltar. A gente vai crescendo e o passado vai insistindo em passar e as coisas vão doer com isso, mas podem doer menos se nos permitimos aceit