O sol ainda estava alto no céu quando Eden saiu do escritório e caminhou até o carro, no estacionamento dos funcionários.
Destrancou as portas, mas não teve coragem de entrar atrás do volante, porque ainda não tinha pensado em uma desculpa, uma razão, uma mentira plausível para a marca em seu rosto.
Brenda ficaria preocupada assim que visse, e Eden não queria ser mimada naquele dia.
Não queria lidar com todas as perguntas inevitáveis que se seguiriam, e decidiu que tudo o que precisava era de alguns minutos ao sol. Então virou o rosto para o céu, para se banhar com os raios quentes.
Era uma tarde perfeita de verão indiano e, por um minuto, tudo estava como deveria ser, quando ela então respirou fundo e soltou o ar que segurava há dias, esvaziando os pulmões.
Sentiu-se leve como uma pena, imaginando-se longe, como um balão flutuando no céu. Mas então seu celular tocou, interrompendo seu momento de êxtase.
Sienna queria saber se ainda fariam o passeio no parquinho.
Eden não quer