Quando voltou ao 36º andar após o almoço com seus pais, Liam ainda estava quebrando a cabeça, tentando bolar um plano sólido para derrubar as muralhas que Eden havia construído ao redor de si nas últimas semanas.

Ele não era um homem de orações. Podia contar quantas vezes havia rezado com as mãos juntas, sendo a última delas há dois anos, quando o pai fora diagnosticado com câncer.

Mas quando ele saiu do elevador e viu Eden lutando com a impressora na administração geral, não foi capaz de evitar uma pequena oração mental em agradecimento.

O bom Deus tinha visto suas lutas e, por seu sofrimento nas últimas semanas, decidiu recompensá-lo com a oportunidade perfeita.

Aquele era seu momento de brilhar, de mostrar a Eden que ele podia ser útil e que ela não deveria descartá-lo ainda.

Seu coração martelava numa velocidade assustadora no peito, ameaçando mandá-lo para a sala de emergência conforme ele se aproximava dela.

Nunca tinha se sentido nervoso perto dela antes. Ok, isso era ment