Bill chegou em sua casa andando tranquilamente. Ele estava aéreo. Pensava sobre o anel, tanto quanto qualquer outra coisa. Incluindo o envelope que recebera. Mas desta vez, a caixinha dos correios foi como dar um sopro de memória. Ele puxou sua mochila para a frente e abriu o zíper, pegando o envelope amarelo e o analisando com mais atenção. Ele o abriu.
"Levei tempo demais pensando se escreveria esta carta ou não. Talvez tempo suficiente para comprovar que o que sinto é real, mas a verdade é que eu possa, até certo ponto, compreender o que você faria se soubesse disso. Então... bem, eu não sei se eu chegarei a entregar esta correspondência, mas caso aconteça, peço que tente entender. Eu gosto de você. Desde aquele dia no colégio... Bom, você sabe onde me encontrar.
Com amor, Samara."