CLARA ASSUNÇÃO
Não demorou para descermos no subsolo de um edifício no bairro da Mooca. Fizemos o caminho até o elevador em silêncio, entramos e o babaca digitou alguns números no interfone. Momentos depois dizia para alguém do outro lado da linha "libera aí corno".
Então desligou e cravou os olhos dourados em mim:
_ A partir desse momento nada mais importa, é hora do show e preciso que minha noiva apaixonada os faça acreditar que me ama. Vai conseguir fazer o seu trabalho? _ afastou alguns fios de cabelo do meu rosto e balancei a cabeça afirmativamente encarando o chão. _ Não estou convencido...
Encarei seus olhos castanhos com ódio e não conseguia pensar em nada racional ou confiante para lhe dizer, no fundo eu só queria manda-lo ir tomar no cu, mas fiquei na ponta dos pés e o beijei. Seus lábios corresponderam de imediato e logo suas mãos pressionavam meus quadris me empurrando para uma das laterais do elevador, levou uma delas para meu pescoç